Volta e meia surge uma notícia para que racionamento de energia por parte das pessoas. E isso acontece para que haja um uso bem distribuído dessa energia.
A má administração dos setores que envolvem essa área, acaba impactando a vida de milhares de pessoas e também de várias empresas.
Em 2001 o Brasil sofreu com uma grande crise que gerou apagão em todo país. Quando anunciada na época, a população se viu obrigada a fazer cortes na energia elétrica.
Tudo isso também tem impacto com a crise hídrica e a falta de chuvas. Sendo assim, o país enfrenta o risco de passar por essa fase novamente. Veja mais sobre o assunto, logo abaixo.
Terá racionamento de energia nos próximos anos?
A diminuição da chuva do ano passado para cá preocupa especialistas do setor de energia que já deixaram avisados a possibilidade de ocorrer um racionamento de energia.
No início do mês de Junho de 2021, a agência nacional de água, declarou uma situação crítica de falta d’água em cinco estados:
- Minas Gerais;
- Paraná;
- Goiás;
- Mato Grosso do Sul;
- São Paulo.
Tendo esse alerta em vista, algumas medidas já estão sendo feitas para que se possa evitar o racionamento de energia até o mês de outubro.
Isso porque esse é o período que possui uma quantidade menor de chuva e a seca acaba sendo mais agressiva na região sudeste e centro-oeste.
Então, com os reservatórios estando mais críticos, as termelétricas fósseis já começaram a ser ativadas.
No entanto, essa alternativa possui um modelo mais caro, além de poluir mais o meio-ambiente. A consequência dessa decisão é o aumento da conta de luz.
Uma audiência que aconteceu da CME (Comissão de Minas e Energia) dentro da câmara dos deputados, descartou a necessidade de racionar energia.
No entanto, houve um alerta para que medidas sejam tomadas para que o risco de apagão em horários de pico não viessem acontecer.
Como as tarifas aumentarão e de quanto será essa taxa?
O custo de R$ 6.243 para cada 100 kWh gastos fará com que a conta de luz entre na bandeira tarifária vermelha de patamar 2 segundo a ANEEL.
Por conta disso, a cobrança extra passará de R $6,24 para R $9,49 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) de consumo.
Esse choque de preço acontece num momento muito crítico onde quase todos os produtos do mercado estão em alta, segundo o IPCA (índice nacional de preços ao consumidor amplo).
Esse aumento gera impacto em todos os setores, em especial os de serviço e indústria. A perspectiva feita então é de que a tarifa tenha um aumento de 14,5% ainda nesse ano.
Por esse motivo, os consumidores estão começando poupar energia, ou considerando investir nas próprias fontes de energia para que não fiquem tão presos às variações vindas de fora.
Cenário econômico pode piorar o estado da crise elétrica
A economia ainda está muito instável por conta da Covid-19. Sendo assim, muitos lugares ainda não funcionam como antes.
No entanto, com o plano de vacinação andando, a tendência é que o mercado volte a ter um crescimento relevante. Isso significa que o consumo de energia aumentará.
Até novembro deste ano de 2021, o setor econômico pode ter um crescimento de até 5%, fazendo com que picos de consumo venham à tona.
Associando isso agora ao fato de não chover e fazer com que as térmicas sejam ligadas para que se possa garantir energia, faz com que todo o processo encareça os custos de energia.
Por isso é que a conta de luz sobe e impacta a todos. Desde 2013 esse tipo de coisa vem sendo feita para que se possa suprir a falta das hidrelétricas.
Ainda que isso venha sendo até um caso comum de se acontecer, nada vem sendo feito para que se possa quebrar esse tipo de elo.
Portanto, cabe aos moradores e empresas pensarem na melhor solução para que encontrem meios de economizar durante esses períodos de crise.
Como fugir do racionamento e das contas de alto valor?
Há de fato alguns meios pelos quais as pessoas podem optar na hora de reduzir o preço da conta de luz sem que o consumidor tenha que se privar muito de sua rotina.
A principal dica para se precaver diante desses acontecimentos é contar com a instalação de painéis solares.
Segundo a PSR, Energy Consulting and Analytics, a situação da crise elétrica é preocupante mas ainda não é alarmante. No entanto, qualquer aumento já causará impactos no bolso do consumidor.
Sendo assim, instalar uma fonte de energia limpa e renovável é o melhor meio de se prevenir e obter uma conta de luz num valor justo.
Isso porque através da instalação de placas solares nos telhados, haverá uma absorção da luz do Sol que fará o repasse dessa luz em forma de energia elétrica.
Portanto, acaba sendo viável em termos de economia você se utilizar da luz natural como um meio de conseguir não só eletricidade como também um aquecimento.
Além dessa dica majoritária de economia, outras coisas que você pode pôr em prática é:
- Desligar aparelhos da tomada quando não estão em uso;
- Use ar-condicionado só quando necessário;
- Evite usar lâmpadas durante o dia;
- Prefira as lâmpadas de LED;
- Evite ir dormir assistindo TV;
- Use chuveiro elétrico de maneira econômica;
- Escolha produtos eletrodomésticos que tenham selo Procel;
- Evite posicionar geladeiras ao lado de fogões;
- Não deixe pratos quentes esfriarem dentro da geladeira.
Com essas dicas, você poderá encontrar um certo tipo de economia nos momentos em que a luz encarecer por conta da falta de chuva.
Conclusão
Por fim, vimos então um pouco sobre o racionamento de energia e como isso afeta empresas e pessoas financeiramente no seu dia a dia. A crise elétrica é algo que está acontecendo e que merece atenção de todos pois interfere diretamente diversos setores.
Como o setor público não tem um melhor modo de gerir isso, a alternativa de economia deve partir da sociedade. Sendo assim, procure saber mais sobre os painéis solares e como eles podem te ajudar a manter uma conta mais baixa.
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